Está agendado para o próximo dia 18 de Dezembro, no Coconuts Live, o lançamento do tão aguardado novo disco de uma das maiores bandas moçambicanas, os Ghorwane.
O disco tem como título "Kukavata" e o show de apresentação mesmo, terá como convidados especiais: Mingas, Mr Bow, Xidimingwana, Sheila Jesuíta, Cheny wa Gune, DJ Ardiles e Mr Bow. A essência do espectáculo tem dois pilares: celebrar condignamente 32 anos de músicos dos "Bons Rapazes" e apresentar a nova obra deste "lago que nunca seca".
Sobre o disco, o prefaciador do álbum, Filimone Meigos, entende que Kukavata é uma manifestação de júbilo, ocasionada por qualquer coisa de bom, óbvio, que contenta. Este álbum oferece-nos muitos motivos de contentamento.
De acordo com o mesmo articulista, Ghorwane quanto grupo esgrime a grandeza e consistência do lago, localizado na província de Gaza, pois, conseguiu permanecer na estrada até aos dias de hoje. "De facto, já lá vão 32 anos que esta banda faz jus ao seu nome. O Ghorwane continua cheio de água para matar a sede de muitos e tantos, nos quatro cantos do mundo".
Em "Kukavata" os Ghorwane continuam fiéis ao seu muthimba, entretanto, agregam sonoridades recentes, aprumando novas vozes e diferentes executantes de música. No seu texto sobre esta, Meigos, recorda que "a faixa 9 - Amor é fogo, é a resposta da banda a um desafio que lhes foi posto quando do festival de Oeiras, em Portugal, em 2012. Foi-lhes pedido, na ocasião, que cantassem um texto de Luís de Camões. Os bons rapazes puseram as mãos à obra e cantaram o poeta-mor luso que nos assevera que o amor é um fogo que arde sem se ver. Claro que o refrão do número mantém o sentimento e o swing local do nosso Lirandzo". Acrescenta.
A essência da banda Ghorwane mantêm-se, contudo, juntam-se como convidados no álbum: Childo Tómas no baixo, Sheila Jesuita e Flash Ency emprestam as qualidades vocais. David Macuacua, membro da banda, actualmente radicado Espanha, dá os seus préstimos neste novo projecto do agrupamento.
A surpresa, que não chega a ser, efetivamente, é o tema Mabokwanhane, da autoria dos trompetistas irmãos Baza, cantada pelos próprios.
Contribuem nos metais a secção dos famosos Kassav e o saxofonista Fox. Para condimentar o prato, DJ Ardiles e Cheny Wa Gune dão o ar da sua graça. Por isso podemos sentir o piri piri nos pratos servidos à mesa de misturas.
A personalidade da banda está lá. Sente-se a linha melódica de Roberto Chitzondzo, na recriação de composições dos saudosos: Zeca Alage e Pedro Langa, o que mantém a coluna vertebral do conjunto.
Por julgar o órgão dirigido por V. Excia importante na promoção cultural, solicitámos divulgação e cobertura do evento.
Para entrevistas e outros assuntos de mída, por favor, contactar:
828284893 ˗ David Bamo
soartemedia@gmail.co