Zena Bakar (Eyuphuro)

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Músico(a)
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Eyuphuro
Baptizados com uma palavra que, em língua macua, significa furacão, os Eyuphuro desde cedo se empenharam em preservar os ritmos tradicionais de Moçambique, especialmente as harmonias originais da terra natal, como o djarimane, o tufo, a namahandga e o masepua, o morro e a chakacha. Além dos géneros essencialmente rústicos, também interessaram aos Eyuphuro os estilos mais cosmopolitas das metrópoles. Assim nasceu uma escola pop africana, centrada na riqueza harmónica da guitarra acústica, combinada com o dinamismo dos coros vocais e um swing genuinamente africano que servia de catalisador a um híbrido das culturas africana, árabe e latina.  
Depois de um início algo titubeante, com aparições mais ou menos frequentes nos bares e clubes locais, com uma aceitação razoável do público, o grupo levou dois anos a gravar o seu primeiro trabalho. Entre 1989 e 1991, aconteceram as sessões de gravação de Mama Mosambiki, ainda hoje considerado um dos trabalhos tecnicamente mais irrepreensíveis da música moçambicana. A ampla divulgação do trabalho a nível nacional haveria de despertar algum interesse além-fronteiras pelo novo projeto. Foi um dos primeiros lançamentos do selo Real World, gerido por Peter Gabriel. A popularidade internacional dos Eyuphuro multiplicou-se radicalmente, justificando as primeiras digressões do coletivo pelos palcos da worldmusic da Europa e dos Estados Unidos da América. A esse período de intensa atividade de palco, seguiu-se uma inesperada interrupção da banda, cujas atividades cessariam por diversos anos.
 
 
Quase dez anos depois, os Eyuphuro regressaram com Yellela, registo que viria a conseguir um ótimo desempenho comercial, garantindo ao agrupamento moçambicano um segundo lugar na tabela de worldmusic de 2001. Os anos seguintes seriam pautados por uma agenda de espetáculos bastante preenchida, merecendo destaque a participação no festival jazz de Montreux, na Suíça, e algumas gravações de estúdio. Por ocasião da comemoração dos 25 anos de carreira da banda, em 2006, os Eyuphuro protagonizaram uma extensa digressão em território moçambicano, primeiro, e por todo o mundo, depois. É por essa altura que o cantor Ali Faque é convidado a integrar o grupo.
 

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