"Ao aceitar esta nomeação estou a responder ao apelo do meu país e da África. A nossa ambição é colocar o nosso cinema em diálogo com o seu continente e o resto do mundo, fazendo-o falar a língua da economia e da diversidade.
O contexto global do qual estamos dependentes obriga-nos, para a nossa sobrevivência, a adaptar os nossos eventos culturais, a reexaminar a nossa capacidade de criação e imaginação.
A África de hoje é jovem, dinâmica e criativa. É também feminino. Fala para nós, fala para o mundo. A nossa missão seria ouvi-la, ouvir a sua respiração, os seus sonhos e as suas aspirações. Isto porque acredito firmemente que a FESPACO, o presente do Burkina Faso para África e para o mundo, ainda tem a força e a magia para fazer deste festival de cinema e televisão um festival do seu tempo.
Para nós, encantados pela imaginação, significa colocar o cinema no coração da FESPACO. Contamos com o empenho de todos e com a presença ao nosso lado dos amigos do Burkina para a realização deste grande mercado".